segunda-feira, 25 de maio de 2009

domingo, 29 de março de 2009

OXX RETROSPECTIVA 2008

Durante o ano de 2008 o coletivo de arte OXX realizou uma série de performances na cidade de Curitiba, nas ruas e em espaços institucionais. Segue uma retrospectiva de imagens dessas ações ocorridas entre abril e dezembro.


"Carnaval" (performance / instalação) | Abertura da 1ª Mostra DeArtes UFPR



"Ação Luxo" (performance / stencil) | ruas da região central de Curitiba.



"Ação pela liberdade social do corpo" (performance / manifesto) | Evento Arte, bicicleta e mobilidade | Em deslocamento pelas ruas de Curtitiba



"Eden" (performance) | Abertura da semana acadêmica de Ciências sociais UFPR | Campus UFPR Santos Andrade



"Azul #3" (performance) | Terminal Guadalupe, Curitiba



"Macumba" (performance) | Rave Macumba



"Azul #1" (performance / video) | DeArtes UFPR

sábado, 21 de março de 2009

segunda-feira, 2 de março de 2009

INTERVENÇÃO | PERFORMANCE | VIDEO

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SOBRA: SHOOT TRAJETÓRIA


A performance é um percurso que inicia-se em frente ao tubo do ônibus biarticulado Estação Central, passa pelos restaurantes e bares da boca maldita e dirige-se a outros pontos de lazer e gastronomia do batel. Do que restou do último feriado, carnaval, inspira-se a ação performática do trabalho.
Ela ocorre dia 06 , sexta- feira iniciando as 13:30 nas proximidades do tudo da Estação Central com os artistas Ângelo Cruz e Yara Barros.


Outras informações: Yara Barros | [41] 8442 2343

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terça-feira, 2 de dezembro de 2008

CARNAVAL: O ESVAZIAMENTO RITUAL DO SIGNO



Yara Barros e Renata Silveira em CARNAVAL

Foto de Maria Josefina Rosso

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Na abertura da 1ª Mostra DeArtes UFPR, dia 19 de novembro, foi apresentada a performance OXX denominada CARNAVAL. Esta ação discutiu questões como a espetacularização do corpo contemporâneo, a sobreposição aleatória de ações, o acaso, o caos, o ritualinsmo ontológico e a não dissociação sujeito objeto. A grande quantidade de ações e signos visuais utilizados, aliada ao ambiente construído para a performance e à utilização de video e música criaram um espaço caótico e instável, propondo ao público uma leitura sensorial para além de análises de ordem racional. CARNAVAL foi uma marcha do ser em direção à sua ontologia. De maneira ampla, esta performance ritual fala do fim dos tempos e do niilismo narcísico contemporâneo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

AÇÃO PELA LIBERDADE SOCIAL DO CORPO

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No dia 22 de setembro, o dia mundial sem carro, ocorreu a ação OXX pela liberdade social do corpo. A intervenção estava ligada ao evento ARTE, MOBILIDADE E BICICLETA, e programada para ter como contexto a bicicletada, já tradicional na cidade, que nos pareceu bastante propício para este tipo de intervenção. A performance consistia em percorrer determinado trecho da bicicletada pedalando desprovidos de qualquer roupa. Quaisquer significações que forem atribuídas a esta ação estarão relacionadas ao juízo estético de quem a elas se refere, uma vez ser impossível delimitar as interpretações possíveis em uma performance. Nosso ato foi questionado enquanto arte e até mesmo suprimido a ponto de ser negado em mídia aberta, o que atribuímos a uma falta de abrangência daquilo que pode ou não pode ser arte, ou um recorte conceitual mais restrito. Nosso segundo manifesto que ocorreu no dia 25 de setembro, em praça pública, pretendeu questionar exatamente isso, e não outra coisa. É preciso que se diga que arte, ética e política mantém íntima relação, e portanto os desdobramentos das ações tomaram e tomarão rumos diversos tais quais são as pessoas que as acessam, o que nos parece bom. Acreditamos na diversidade de pensamento e expressão. Quanto à causa da bicicletada, que nos parece justa, somos de concordância fervorosa. Nas duas oportunidades em que nos despimos outras pessoas aderiram ao ato. Em duas ocasiões posteriores pessoas ficaram nuas como atividade artística, nos dias que se seguiram: no largo da ordem, na Universidade Federal do Paraná. O simples ato de tirar a roupa em público nos parece cada vez mais uma maneira de despertar questionamentos estéticos e políticos em nosso tempo, anseios estes presentes em nossa discussão. Se isso é ou não é arte, pouco importa; ironicamente isso fica a critério das instituições. Lutaremos pela liberdade de nosso espaço social, que é também nosso espaço estético, sem medos e sem restrições inadequadas.